Por Rosilma Menezes Roldan
Somos livres! A liberdade é o segundo direito humano fundamental, garantido em todos os sistemas jurídicos do mundo. Existe uma ação a ser proposta na esfera cível, que pretende obrigar o indivíduo a fazer alguma coisa. Como não se pode obrigar ninguém a fazer o que não queira, essa ação se resolve em multa e/ou indenização por danos morais e/ou materiais.
Ou seja, tanto a ação quanto a omissão ensejam responsabilidade. Quando contratamos com alguém, e esse contrato pode ser escrito ou verbal, há um acordo mútuo de vontades, já que, como dissemos anteriormente, ninguém pode ser obrigado a fazer o que não quer. Se os objetivos que nortearam o contrato não forem alcançados, ainda que apenas por uma das partes, cabe rescisão contratual e, ainda, uma vez provados os prejuízos, seja morais, seja financeiros, ou os dois, haverá direito à indenização.
Ninguém é obrigado a continuar preso a um contrato, se não mais quiser, ou não mais lhe interessar. Mas responde pelos prejuízos causados, desde que a outra parte tenha cumprido, plena e comprovadamente, os objetivos do contrato, vale dizer, desde que não tenha sido inadimplente, o que lhe faculta a rescisão imediata, sem direito ao outro a indenização nem a multa.
Devemos sempre buscar aperfeiçoar nosso negócio e, para isso, incentivar, conversar, treinar, constantemente, nossa equipe e nossos parceiros. E sempre estar abertos para novos parceiros, que tenham interesses semelhantes aos nossos, que ampliem nosso alcance, nossa área de atuação, de transformação, pois nosso quintal é o mundo. Não são somente os recursos financeiros que nos levarão ao progresso, ao aperfeiçoamento, à competitividade.
Tão importante quanto o dinheiro é a divulgação, pois é ela que leva ao investimento, uma vez que, quanto mais conhecidos nos tornamos, tanto mais poderemos atrair investidores para o nosso negócio, preferencialmente aqueles que professem os mesmos valores e ideais que nós, sob pena de a parceria transformar-se em um cabo de guerra, desgastante e desnecessário.
Cada um pouparia muita energia se, antes de entrar em qualquer negócio com outras pessoas, analisasse se, realmente, acredita naquelas ideias e naquelas pessoas e está disposto a, eventualmente, abrir mão de alguns de seus (pre)conceitos, para abraçar um ideal comum e maior.
A escolha é sempre de cada um. Saber escolher é o caminho para a realização pessoal: uma escolha coerente e sábia multiplica essa satisfação, em todos os lugares por onde passa e em todas as pessoas que toca, pelo mundo, com nossos valores e ideais insculpidos no trabalho que realizamos e na transformação que ele possa vir a provocar…